quarta-feira, dezembro 28, 2005

Episodio 2


Estou no meu quarto. Embora pequeno, tenho tudo o que preciso. Ligo o meu DVD e meto um dvd-rom a que chamei de “Isla Margarita 1”. Vejo um hotel com palmeiras e cabanas de palha, uma piscina que parece apetecível e vejo o Pilhas a dizer que vai mandar o Juanito buscar uns frupons. O Bidarra beija o Cruz e vice-versa. A Rute, a Sofia e a Sandra fazem-nos companhia. O Serrote filma tudo o que vê, eu e o Tiago deleitamos-nos com sumos que parecem nunca matar a sede. Todos vestimos coisas leves e frescas, ao contrario do primeiro dia. Toda gente brinca um pouco com a camisa do “Bonga” do Bidarra ,mas ele parece não se importar…O Ruben e o Almeida não se encontram conosco. Não sei onde terão ido..Saímos do hotel todos a pé em direcção à loja do português. Não conseguimos tirar os olhos dos carros, dos jipes, das palmeiras, do macaco no poleiro, do clima…Enfim, tudo nos fascina. Planeamos alugar um carro que custa 60 dólares por dia. Pelo caminho encontramos um jovem nativo que nos propõe uma viagem de barco, com cerveja, musica, miúdas e tudo, que gentilmente rejeitamos. Chegados à loja do português, fazemos compras, mandamos uns postais e vamos embora, em direcção ao hotel. É fim de tarde, lembro-me como se fosse hoje. Um pôr-do-sol magnifico, temperatura agradável, enfim, perfeito. Chegamos à praia el Agua e quem é que vamos encontrar: os elementos perdidos (Ruben e Almeida) a estabelecer contacto com a cultura local…(gandes malucos). Vamos para o bar no hotel e provamos todos os sumos que lá havia: Daiquiri, Sex on the beach, Frupon, etc…Foi até não dar mais. Eu, faço umas palhaçadas como quem bebe um sumo de penalti, mas que na verdade, era apenas uma montagem. À noite jantamos e saímos para o bar do hotel onde iremos conhecer as personagens Íris e Luz. A musica é nossa bem conhecida e para sempre a musica da Isla. Dançámos, bebemos, curtimos…Terminado o espectáculo do bar do hotel, seguimos para o bar seguinte. “O degredo”. Tudo era possível. Beber cerveja quente, pedir um coco da palmeira ou pagar a uma puta (ou duas). A Sofia, a Rute e a Sandra ainda nos fizeram companhia, mas depressa quiseram voltar para o hotel. Eu e o Tiago, muito educados, acompanhamo-las ao hotel. Lembro-me que as conversas de ida e volta foram bem diferentes. Com elas eu e o Tiago falamos sobre a viagem, a vida, etc. De repente chove, e nós, em plena praia à noite, fizemos questão de ficar molhados. Sabia tão bem, pois estava muito calor. Na volta, eu e o Tiago falamos sobre outras coisas e agora a conversa era bem diferente…Regressamos ao bar, onde o amigo Almeida anda bem animado com uma nativa, tal como Filipe Cruz e ainda Ruben. Na verdade estávamos todos entusiasmados. Tudo era diferente, tudo era novidade, mas acima de tudo, era tudo muito…nativo. Conferia ao ambiente um certo aspecto primitivo e selvagem. Acho que isso excita. Depois de alguns episódios caricatos deste primeiro dia neste bar, que se alguém quiser acrescentar, está à vontade, regressamos ao hotel e fomos dormir umas duas horas, pois no dia seguinte tínhamos um passeio de jipe pela ilha!

Um abraço a todos!!!

3 comentários:

Serrote disse...

Gostei bastante do teu post. Estás a começar a brilhar amigo.
Que semana fantástica que passamos juntos!!!
Um grande abraço do amigo Serrote

Pedro Almeida disse...

De facto o dia 2 foi demais. Foi a continuação da descoberta do dia um. Queria referir que nesse passeio que deram, eu e o Ruben não estávamos presentes em virtude de terem arrancado para a caminhada sem nós, devido a termos ido ao wc. Quando voltamos não vos vimos mais. Então fomos até à praia que era a 17 metros do hotel e aí como bons alunos de GDD fizemos uma revisão do social, da fogueira, o GDD o GDD, com nativos(as)... Dessa forma tornámos aquela viagem uma troca cultural enriquecedora, contactando com outras raças e culturas... Eis a explicação para a nossa ausência que pode ser confirmada pelo Rubio

Rubio disse...

É verdade mei caro AMIGO Almeida, parece que as casas de banho da Isla eram um pc diferentes das nosssas daí a nossa demora e consequente desencontro com o resto da rapaziada. No entanto, é como dizes, como dois excelentes alunos lá nos adaptamos à nova situação passando de um desporto colectivo (passeio com o pessoal) para uma situação de confrontação directa (na relação com o outro, neste caso "nativas".
Quanto a ti Acanácio, os meus parabéns não há duvida que tens entre mãos um documentário filmado mt valioso.
Um grande abraço e um bom ano para todos