terça-feira, dezembro 06, 2005

Episódio 1


Onze verdadeiros amigos juntaram-se para celebrar a conquista de um feito que era o término do seu curso. Decidem faze-lo de forma a que fosse inesquecível. Queriam ir para longe, onde houvesse muitas palmeiras e muitas outras coisas tropicais. Decidem faze-lo na Venezuela, que era nas Caraíbas e era mais barato. Corria o dia VII do mês de Abril do ano MMII, quando o sonho se torna realidade. Eram oito e picos quando estes amigos já estavam reunidos no aeroporto da Portela em Lisboa. Os oito, perdão, os sete + 1 já traziam na bagagem (para começar bem a semana) uma directa de Sesimbra, onde entre outras coisas, conversamos, passeamos o Leão e fizemos planos para a maravilhosa semana que aí vinha! Era fim de Inverno e a malta ia carregada com casacos, donde se destacam o “bom” casaco de pele de Ressote ou a “Samarra” de Luís. De lembrar que a viagem que nos esperava era: Lisboa-Madrid-Caracas-Isla Margarita. Recordo com nostalgia essas 12 horas entre aeroportos e aviões!! Ninguém dormiu nas viagens. Nem parece que havia directas. Lembram-se daquela gaja parva que dizia que éramos colombianos?? Só visto!! Eu e o Ruben ainda dava para desconfiar, agora os restantes, valha-nos Deus!! Chegados ao aeroporto de Caracas, com os nossos casacos enfiados, alguém, à saída do avião verifica que tem roupa a mais. Aliás, todos verificamos que havia roupa a mais. Eu lembro-me de afirmar o seguinte: “o ar condicionado do aeroporto deve estar avariado”!! Tínhamos chegado aos trópicos, só que ainda não sabíamos!! É hora de apanhar o avião para a Isla Margarita, e entre pessoas com aspecto aborígene e galinhas dentro do avião, comida com mau aspecto, safava-se a hospedeira, que eu e o meu amigo Santiago fizemos questão de micar!! Chegados à Isla, alguém da Miltours estava à nossa espera. Era a Carolina! Lembram-se dela? Ela acompanhou-nos ao táxi, onde o Ressote começou a desembrulhar o seu festival de yys ao tentar falar uma coisa parecida com castelhano com o motorista do táxi. Sim Ressote, eu sei que era de propósito!! A malta chega e acomoda-se e mal se instalam e vá de procurar diversão. Lembro-me que a decisão é tomada na praia, e alguém diz a célebre frase, “se é p’ra ir é todos”. E lá fomos, à procura da diversão. Encontramo-la em Porlamar. E lembarm-se de eu tentar telefonar à minha mãe. Que festival cómico!! Ah, a diversão, só vos digo que foi uma “operação complicada”!! Tudo somado, estávamos de pé, alguns, como eu, à 36 horas e sono, nem vê-lo! Dá que pensar! Depois da diversão, dormimos e “recuperamos” durante 3 horas para o dia seguinte!!
Este foi o dia um da viagem! Acrescentem pormenores que se lembrem! No final vai ficar uma recordação gira!!

Um abraço a todos

Acanacio!!

2 comentários:

Pedro Almeida disse...

Acanácio: finalmente dás um ar da tua graça. espero que continues estes episódios e que a malta contribua para os engrandecer e clarificar...
Relativamente a esse primeiro dia queria destacar ainda:
- as parvoices do Pilhas, dizendo na hora de embarque que não saberia se iria uma vez que não havia A Bola, nem Record na Isla;
- o apoderar do avião por nossa parte uma vez que ia praticamente vazio; aquilo parecia um bar aéreo tal foi a quantidade de cerveja que bebemos;
- nasceu aí a música identificadora da nossa ida: e o secretario nanana, nanana,... até os espanhóis já cantavam...

Força, continua. Fico à espera de contributos de elementos como o Cruz e Ruben que têm estado muito apagados...

Serrote disse...

E o Tiago, zanana, zanana, zananaaaaaaaa!!!!!!!!

Lindoooo!!!

Foi um começo em grande deste amigos que sedimentaram em terrar de Simón Bolivar uma amizade que nasceu na terra de Pêro.

Um abraço a todos e continuem