quarta-feira, julho 08, 2009

Regressos!

Regresso: ao nosso blog, em termos de "postagem" (porque nunca deixei de o acompanhar), apenas o tempo físico, mental e psicológico não permitiram mais assiduidade.

Este post, será também o relato de outro regresso: a Portalegre depois de ter estado um bom tempo sem puder por lá aparecer (mais uma vez vários tempos e questões profissionais não permitiram). Muito ocupado este gajo, pensarão vocês!

Mas vamos ao que interessa: regressei a Portalegre, para participar na cerimónia de homenagem de uma pessoa que prezo muito e pela qual tenho muita consideração, estima e amizade.

Indirectamente, as minhas idas nunca poderiam deixar de ser também para estar com o nosso "amigo de sangue", Filipe Serrote (ainda que ele ande com as ideias meias estragadas politicamente e faça uns comentárizecos que não lembram nem ao diabo!!), e respectivas meninas (MC´s - a saber Maria Constança e Mónica Capitão).

E foi nesse contexto que privei com o meu amigo, na referida festa, à qual cheguei um pouco atrasado, vá-se lá saber por culpa de quem!! Durante um belo jantar, mesa redonda a proporcionar dinâmica holística, com antigos e novos amigos (o que é sempre agradável).

Acabada a festa, eu e as MC´s tivemos que esperar no carro pelo sempre pontual Filipe Serrote, que acabasse um telefonema que durou cerca de 47 minutos! Mas os amigos são assim mesmo...

A noite não prometia, mas nós, que há tanto tempo não saímos, estavamos com vontade de a fazer prometer.

Tentativa nº1: após acomodarmos as MC´s, dirigimo-nos ao primeiro estabelecimento comercial, de seu nome Joia, onde esperávamos encontrar alguem que nos pudesse falar do H1N1, sintomas e prevenção. Nada feito, estava la todav a gente menos quem procurávamos. Após conversa com um dos reis da vinha e do vinho de Portalegre decidimos mudar de poiso, na procura de cenários melhores.

Tentativa nº2: calmamente, seguimos para um dos ícones de Portalegre, a Praça da República. Entrámos no Bar Gémeos, e constatámos que além das pessoas que dão o nome ao bar, poucas mais havia. Tão pouca gente tinha que até o som incomodava. Bebemos aquele fino fresquinho, em jeito de quem pica o ponto.

Tentativa nº3: Bar Álamo - aqui sim, já se viam mais umas cabeças, ao som de umas kizombadas; preferimos o novo espaço exterior, bastante agradável e bem decorado (acreditem que o facto da menina do bar estar quase nua, não influenciou a nossa opção). Mais uma vez encontrámos o rei da vinha e do vinho, que em conversa, nos perguntou, quase chocado, se nunca tinhamos ido a Buenos Aires!! Sim sim, Buenos Aires é já ali ao virar da esquina... Entre uns finos e doid dedos de conversa, e seguindo a sugestão de uma pessoa amiga, fomos ao próximo estabelecimento comercial...

Tentativa nº4: E eis que chegamos ao Crisfal, esperançados, de uma vez por todas, que nossos propósitos de diversão fossem cumpridos. Engano nosso... eu nem cheguei a entrar, fui empurrado violentamente pelo FSerrote, que ia á frente: " Vamos embora que este bar só tem lá dentro os funcionários". Pensámos: como é possivel, estando nós numa capital de distrito, assistirmos a isto...

Tentativa nº5: Nós estavamos a entrar em depressão, pensando que já só nos restava ir para casa. Mas, no trajecto Álamo - Crisfal, tinha observado um bar que parecia ter animação, ao som de karaoke. Voltámos, para trás, mesmo sabendo que o bar não goza de grande fama, mas, já estavamos por tudo. E assim entrámos no Lagarto´s bar. Cenário medonho. Duas moçoilas a cantar, que mais pareciam duas cornetas esganiçadas... Moçoilos que entravam, todos aprumados e de óculos de sol, a mascar a chiclette entusiasticamente... A um canto um grupo sui generis dançava... Mas, de repente, eis que observo: naquele grupo não havia só gente anónima, também estava o grande artista da música cigana no alentejo, JOSÉ LITO MAIA! passou a ser um prazer partilhar o mesmo espaço de zé lito! Ainda assim, os nossos rostos indicavam que só bebiamos uma e ála que se faz tarde. não sei se por irmos pomposamente vestidos (resquiços da cerimónia), ainda não tinhamos acabado a bebida e já o barman estava a oferecer outra. Tinhamos, por isso que gramar mais uns minutos ali. Contudo, até apreceu positivo, quando vimos que zé lito ia demonstrar os seus dotes vocais, ao som de Ternura dos 40, de Paco Bandeira. Ao começar a cantar, o som não estava de seu agrado, ao que, vociferou pelo micro: "Meu bom amigo, este microfone é hoooorrivel, recuso-me a cantar". Daí até se trocarem acesas discussões, entre não sei quem nem de onde apareciam e passarem para a pancadaria bruta foi um click! Cadeiras, quedas, murro, pontapé, tudona única passaagem de saída. Tivemos que assistir ao último espectáculo deplorável da noite até ao fim, para sairmos em segurança... mas a indignação da populaça era grande. Dizia uma eventual fã: "Ele é um cantor famoso, tem que saber disso!!!"

A noite não nos estava reservada. Conformados lá nos dirigimos a casa, fazendo votos que da próxima vez corresse melhor.
Fica aqui, para quem não conhece um dos hits de José Lito Maia.




beijos & abraços

sexta-feira, julho 03, 2009

Para os políticos

Quando abre o debate?

Um pequeno momento de descontrolo emocional ou sinal de que o governo anda de cabeça perdida?