quinta-feira, novembro 16, 2006

Ainda o II Jantar Margaritenhos!!

Caros Amigos:
Depois das vossas dissertações torna-se mais díficil dizer algo, sem me tornar repetitivo!!! Ainda por cima, com as excelentes escritas que nos presentearam com os últimos posts.
Ainda assim, não queria deixar de registar o meu cunho pessoal, a minha análise, ainda que me refira a situações já descritas...
Este reencontro, como os outros, revestiu-se mais uma vez de uma grande carga nostálgica: das pessoas, do local, das situações vivenciadas. Se pudesse colocar dentro de mim nessa altura um "felicidadómetro" (os outros tb não inventaram o dolorómetro???), certamente que os números que ele registaria estariam no topo da escala. E vocês, meus amigos, são responsáveis por isso. De facto, o tempo passa, as situações para nos juntarmos não são muitas, mas a cada encontro, a cada jantar, ganhamos fôlego até ao próximo. Um fôlego que até nos ajuda no dia-a-dia, mesmo a resolver e encarar os nossos problemas pessoais de outra forma.
Filosofias à parte queria apenas recordar alguns momentos da noite, que nos fez "beber" um pouco da nossa Covilhã (da nossa, pois cada fornada tem como sua a Covilhã, mas com emoções e sensações diferentes...):
- cheguei depois dos meus amigos Serrote, Cruz e Acácio e logo fiquei a perceber que há coisas que não mudam: tinham uma mesa de copos vazios à minha espera, mas como sempre não falharam - antes de me sentar já lá estava o meu respectivo fino (assim está bem!!)
- no Dom Papão os relações públicas do grupo fizeram questão de estabelecer dinâmicas com outros grupos que festejavam o mesmo que nós!! Mas, modéstia à parte as relações deles pareciam mais contidas e informais. Nós somos diferentes!!
- foi com agrado que constatei que o sentido de humor, apanágio desta nossa tribo continua em alta, ao ponto da empregada perguntar de onde éramos, pois ainda não tinha encontrado clientes tão simpáticos. Esta análise foi possível, devido à dita funcionária ter constatado como brilhavam os olhos de um elemento do grupo quando elka vinha simpaticamente oferecer da sua banana11
- tinhamos que atrofiar com alguem, é da praxe. Aproveitámos os artistas que passavam à frente na longa fila de acesso ao pavilhão da anil.
-já lá dentro, mais uma vez constatei que mudam os tempos mas não mudam as nossas vontades; demos duas três voltas ao pavilhão, tal como fazíamos no Rosa Negro ou na & Companhia, como que a fazer o reconhecimento do espaço físico e dos físicos deambulantes.
- Para acabar os concertos em beleza, o Acácio, enchendo uma tampinha de água atira ao Serrote; este considerando que tinha sido completamente molhado declara guerra, molhando o Acácio. Como se estava na fase de aparvalhar eu e o Cruz entrámos em acção, sem saber por quem estávamos, o que era importante naquela altura era dar pontapés, umas estaladas e uns empurrões!! Onde será que já vi aquele filme: molhar, bater,empurrar, fugir...
- Não era para me referir ao episódio do atropelamento, mas para que não fiquem dúvidas, aqui fica a história integralmente reproduzida: entrei no avião do Filipe Serrote, para ir buscar o meu carro que tinha ficado no parque do Dom Papão. Como co-piloto, seguia Filipe Cruz. Ou seja, á frente ias dois seres que se soprassem ao balão iam presos, sem passar pela casa de partida e sem receber dois contos. Ao parar junto ao meu humilde carro, e quando estava eu a sair da nave, eis que o piloto, tb com a cumplicidade do co-piloto, arrancam estilo tuning. Vvvrrrummmm!!!! Para meu azar ainda tinha uma perna dentro da nave. Conclusão: caí, fiquei com o pé esquerdo meio entalado no pneu e a outra perna dentro da viatura. Mas o Deus Baco estava connosco. Claro que mostrei o meu desagrado fechando a porta da nave como se do portãoda quinta se tratasse. Por isso amigo Cruz, refuto a sua acusação da manha e mariquice...
- Por último, e não satisfeitos com a atitude tomada, piloto e co-piloto passam pelo Tiago Salgueiro, que, pedindo-lhes humildemente boleia até à suite que nos estava reservada, lhe foi negada, em virtude de encherem a nave com outros elementos alheios ao grupo...
Enfim, só mesmo um grupo como o nosso poderia ter tanta peripécia numa noite para se contar. E só conto as que se podem contar... Ehehehe
Um grande abraço e obrigado por termos proporcionado mais uma noite em grande nível...

1 comentário:

Acácio Farinha disse...

Assim está bem...II Jantar de Margaritenhos. Ja tava farto de corrigir os outros dois...lol Descreveste bem, e não há muito mais para contar! A geurra na anil começou porque alguem queria mexer no cabelo de quem tinha gel...sabe-se lá porque!!! Abraço!!